Blog da Celina

Estou aqui para dizer que faço um pouco de tudo...
Algumas coisas eu faço melhor e outras dou minhas cacetadas.
O que gostaria mesmo de fazer é escrever coisas bonitas, contar lindas histórias, memórias, causos, quem sabe alguns versos...Mas não tenho capacidade pra isso tudo, então me contento em ler, apreciar e colocar aqui para que vocês possa apreciar também.
Então vamos lá e mãos a obra...


segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Vive um dia por vez...

Pedro Bial
Vai devagar… Pensa duas, três, quatro, quantas vezes forem necessárias pra não fazer bobagem. Cuida do teu coração, cuidado com quem você deixa entrar. Espera o tempo passar. Acredita menos… As pessoas não são tão legais quanto aparentam ser. Quem acredita menos, sofre na mesma proporção. Até quando você achar que é verdade, desconfie um pouquinho. Faz bem não se entregar totalmente logo de cara. Se arrisca mais, por você. Tenha coragem para dizer tudo que tens aí guardado. Seja forte para conseguir se manter calada perante alguns. Muda de rumo. Quando te mandarem ir por lá, vai pelo outro caminho. Ou vai apenas, pelo caminho do teu coração. Se você não aguentar mais fingir… Chore. Depois que você acabar de chorar, vai sentir-se mais leve. E então vai levantar a cabeça, lavar o rosto, pôr uma roupa bonita no corpo, um sorriso escandalosamente lindo no rosto e dizer que chega, que você vai é ser feliz. Eu sei, é assim mesmo. E vai funcionar! Não diga “nunca”, nunca. Irônico, não? Mas não diga. Porque essa vida é incrivelmente engraçada. Mais uma coisa. Você não pode ter medo que as pessoas te machuquem, viu. Porque as pessoas vão te machucar de vez em quando, até mesmo aqueles que você mais confia e admira. Não vão fazer por mal, mas somente porque são humanos. Cometemos erros ridículos com pessoas maravilhosas. Faz parte. Não esquece que cada um é cada um. Somos diferentes. Graças a Deus, somos. Vive um dia por vez, sem pressa e sem querer ser mais rápida que o tempo. E por favor, vai ser feliz, que tu ainda tem muito por viver.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A soma de todos os afetos


Durante a vida, muitas plantas irão florescer em lugares improváveis, sobrevivendo em meio a construções, despontando valentes por entre calçadas de cimento, desafiando a aridez do concreto, suportando a falta de vida do terreno, resistindo às intempéries da jornada. Outras, tão desejadas e cuidadas, não passarão de sementes acanhadas, inexplicavelmente covardes a voos mais altos.
Não basta desejar, meu menino. De vez em quando querer não é o bastante para que as coisas aconteçam. E mesmo que a gente fique tentado a comparar, dizendo "não é justo, ali não merecia haver vida e aqui sim..." ou: "eu queria tanto que desse certo..." , nem tudo está sob nosso controle, e comparações são perda de tempo quando se trata de natureza ou sentimentos...
Então o negócio é aceitar. E depois quem sabe, tentar novamente.

domingo, 25 de agosto de 2013

Pedra sobre pedra...

Arte da Maisa Cerqueira


Seixos rolados pintados um a um e colados no chão e na parede com massa para reboco.
Foi um trabalho familiar. O reboco é do Pacheco, Eneida colaborou na pintura das pedras, e Maisa fez a composição sentada no chão colando uma a uma, esperando secar uma camada para colocar a outra.
Lindo trabalho!

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Vizinhos


Nílson de Souza

Estava muito inspirado o escritor norte-americano Eric Hoffer quando disse que é mais fácil amar a humanidade inteira do que amar o vizinho. Vale para o morador do apartamento ao lado, vale para o sujeito espaçoso que ocupa os dois braços na poltrona do cinema, vale para o motorista do carro que disputa a vaga ou a estrada com você – e vale também, obviamente, para os povos que fazem fronteira conosco. Os argentinos, por exemplo. Sempre tivemos uma diferença com os argentinos, aqueles italianos que falam espanhol e pensam que são ingleses. Pelo menos era o que se dizia deles antes da Guerra das Malvinas.


E não somos originais nisso: os próprios ingleses zoam os franceses, que zoam os belgas, que chamam os holandeses de burros, que pegam o pé dos finlandeses, que ridicularizam os russos e assim vai. Parafraseando aquela expressão policialesca de péssimo gosto, vizinho bom é vizinho distante.


Pois esse Papa bonachão que nos visita nesta semana já tem um mérito: está fazendo com que mudemos nossos conceitos sobre os vizinhos argentinos. Claro que não vamos renunciar às piadas, entre as quais a que enaltece a sabedoria do Espírito Santo por ter escolhido “o único” argentino humilde para o comando da Igreja. Mas a verdade é que o papa Francisco, com seu jeito despojado, sua simplicidade e sua inequívoca defesa dos pobres, conquistou a simpatia geral dos brasileiros e abriu entre nós um novo espaço de tolerância para com seus patrícios.


No dia da fumaça branca, nunca vou esquecer, a gente acompanhava pela televisão a Praça de São Pedro lotada e eu resolvi brincar com alguns colegas de Redação:


– Tem uma bandeira argentina tremulando perigosamente no meio da multidão – comentei, para, poucos minutos depois, engolir em seco a provocação.


O sentimento geral dos brasileiros, temos que confessar, foi de apreensão e até mesmo de certa frustração. Um argentino? Agora é que eles ficariam convencidos. Enganamo-nos todos. O homem desmanchou nossas resistências já no primeiro pronunciamento, com palavras de humildade, sabedoria e humanidade. Agora, no primeiro dia da visita ao Brasil, pediu licença para bater na porta do coração dos brasileiros. Senti vontade de ressuscitar Manuel Bandeira, dando voz a São Pedro para receber a preta Irene na entrada do céu:


– Você não precisa pedir licença, Francisco!

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Solidão

Chico Buarque
define solidão


Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!

Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!

Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!

Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!

Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!

Solidão é muito mais do que isto...

SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.

Francisco Buarque de Holanda (Poeta, compositor e cantor)

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Enquanto isso...no país dos bobos...

Era um país muito engraçado, não tinha escola, só tinha estádio. Ninguém podia protestar não, porque a PM sentava a mão. Ninguém podia ir pro hospital, porque na fila estava um caos. Ninguém sabia reclamar não, porque faltou educação. 
Mas era feita com muito esmero, 
no país dos bobos, saúde 0!

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Cerqueirada

As Cajazeiras... ou melhor as Cerqueiras...


Estão prontas pra Cerqueirada
31 de agosto em Itapetininga


terça-feira, 11 de junho de 2013

Jacqueline Aisenman


Houve um tempo em que o sabor da noite me envolvia e fazia de mim uma espécie de louco sem âncoras e cheio de asas espessas. Era um tempo em que o papel vivia cheio de letras e as mãos nunca tinham sede de tinta. Agora este tempo parece tão longe, como se nunca tivesse existido. E olho o papel que me olha também e nossos olhos não conseguem se entender. E mexo as mãos e elas se encolhem não tocando nem a mim mesma. Houve um tempo em que a noite me dava vida. Hoje ela me prepara para a morte.


segunda-feira, 10 de junho de 2013

Jacqueline Aisenman

LIMIAR DE UM FIM

Encontro-me a um passo da loucura
Antecedeu este ápice uma íngreme subida
Aos céus do mundo, nuvens de tortura
Inferno numa lágrima esculpida

Pairavam sonhos sem serem sensatos
E era tão bom viver sonhando desvairada
Burlando leis, cumprindo desacatos...

Apenas, como tudo na existência
Valeu-me o tempo e corte do feliz
Despi-me da couraça e da essência
Herdei de mim profunda cicatriz.

Agora, quando exausta vou ao chão
Sem o sorriso que outrora foi a luz,
Baixo os olhos e estendo as mãos
Finjo não ver o abismo que seduz.

Jacqueline Aisenman
De meu livro Coracional, 2007

sexta-feira, 17 de maio de 2013

República dos Rabos Presos


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Não é hora de falar de esquerda, direita, centro, elite ou povão, termos caducos e mofados, mas da faxina moral e institucional sem a qual seremos meros sobreviventes: todos nós, os enganados e os enganadores, humilhados habitantes da República dos Rabos Presos.
Lya Lutf

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Imigrar





Imigrar é se desapegar.
É se lançar...
É conhecer culturas…
Novas aventuras...
Totalmente desprotegido se jogar ao desconhecido.
É calejar de saudade...
E pedir de caneca, gestos de bondade.
Romper com raízes...
E criar cicatrizes.
É chegar desprevenido a mercê de bandidos.
Confiar no desconhecido que logo te tornas arrependido.
Receber sorrisos e de início acreditar que são verdadeiros abraços...
E mais tarde perceber que são totalmente falsos.
Viver na insegurança de um futuro que de real só há a esperança.
É ir e voltar em eternas despedidas, que te faz refém dar idas e vindas.
É sofrer da Síndrome do Aeroporto, da qual os sintomas passam por dor no peito, taquicardia, lacrimejamento, arrependimento, dúvidas, inseguranças, vontade de ficar, vontade de voltar.
É abraçar os mais velhos na despedida
E não saber se ainda os veremos com vida.
Imigrar para uns é sofrer, para outros é vencer.
Para os que sofrem em demasia, imigrar passa a significar prisão, escravidão.
Vira mesmo uma patologia, uma enfermidade…
Que a cura está no voltar ao seu país, à sua cidade.
Para os que vencem imigrar às vezes é meio dúbio; uma mescla de vitória merecida com a alma dividida.
Não há ao seu redor um amigo de infância…
Não há como partilhar as lembranças de criança.
A pergunta: "Está valendo a pena?" é uma constante neste tema.
Conclusões a parte, imigrar é fazer valer.
Vencendo ou perdendo, é fazer do perder um novo saber.
É ser o ator principal de uma peça apresentada no estrangeiro,
Onde ninguém lhe entende,
Mas você se faz presente.
É formar guetos,
porque é o jeito!
É buscar calor…
É fugir da dor…
E no meio dos novos amigos, até nos sentimos queridos.
Senão morremos de solidão…
Senão vivemos em solidão.
Passamos a ter um sentimento agridoce…
O doce e o salgado se misturam num coração dividido,
que sente os dois sabores despendidos.
A vida tem um ponto onde foi bifurcada, onde pegamos o caminho que sai do caminho.
O curso natural é mudado e criamos um novo caminho, onde não ficam pegadas marcadas no chão, porque é um caminho de solo duro, que na maioria das vezes não conseguimos voltar, porque não há pegadas, que indiquem o caminho de volta.
Imigrar é transpor um oceano de dificuldades …
e chegar em uma terra nova com um futuro sem muita especificidade.
Enfim, imigrar é sair de si mesmo, para mais tarde tentar se reencontrar…
É se desacomodar, para mais tarde achar algo mais cômodo…
É buscar um novo mundo e fazer dele o seu próprio mundo.
Com perdas e ganhos…
Com encontros e desencontros…
Tropeçando, caindo e levantando…
E o mais importante, é o não desitir e sim o persistir rumo ao objetivo fixado, ao sonho idealizado.

Euler Rocha

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Coisas que a vida ensina depois dos 40


Amor não se implora, não se pede não se espera...
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil. Não torna ninguém fiel a você.
Animais são anjos disfarçados, mandados à terra por Deus para
mostrar ao homem o que é fidelidade.
Crianças aprendem com aquilo que você faz, não com o que você diz.
As pessoas que falam dos outros pra você, vão falar de você para os outros.
Perdoar e esquecer nos torna mais jovens.
Água é um santo remédio.
Deus inventou o choro para o homem não explodir.
Ausência de regras é uma regra que depende do bom senso.
Não existe comida ruim, existe comida mal temperada.
A criatividade caminha junto com a falta de grana.
Ser autêntico é a melhor e única forma de agradar.
Amigos de verdade nunca te abandonam.
O carinho é a melhor arma contra o ódio.
As diferenças tornam a vida mais bonita e colorida.
Há poesia em toda a criação divina.
Deus é o maior poeta de todos os tempos.
A música é a sobremesa da vida.
Acreditar, não faz de ninguém um tolo. Tolo é quem mente.
Filhos são presentes raros.
De tudo, o que fica é o seu nome e as lembranças acerca de suas ações.
Obrigada, desculpa, por favor, são palavras mágicas, chaves que
abrem portas para uma vida melhor
O amor... Ah, o amor...
O amor quebra barreiras, une facções,
destrói preconceitos,
cura doenças...
Não há vida decente sem amor!
E é certo, quem ama, é muito amado.
E vive a vida mais alegremente...
Artur da Távola

domingo, 7 de abril de 2013

'Você é adulto mesmo?



Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle.
Simplesmente, divirta-se!'

Martha Medeiros


sábado, 6 de abril de 2013

Maturidade

Deixei para trás
o excesso de ansiedade
a vaidade
e o retrocesso que era
a busca pela felicidade.
Passei a ver melhor
com os olhos interiores
e a sentir com mais intensidade
o perfume das flores.
Descobri que o peso imenso
carregado até então
não continha 
nada do coração...
Era só o desejado
era só a ilusão
do que eu nem queria mais.
De repente
fui sacudida 
pela intensidade
de apenas ser.
De repente
fui atingida
pela maturidade
do bem viver.
(Jacqueline Aisenman)

Brincando...

Site
Faça o seu também...

quinta-feira, 21 de março de 2013

Corro perigo



Como toda pessoa que vive
E a única coisa que me espera
É exatamente o inesperado
-Clarice Lispector

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Priscila Rôde

Então

O silêncio produzido
por certas miudezas me orienta.

Um ruído ou outro me assusta
vezenquando — cócegas
no coração, nada mais.

Todo esse silêncio Divino
emitido pelas horas mais simples
me movimenta, então
não preciso de mais nada.

Um abraço bem resolvido,
liberto, desfaz muros.
Às vezes pareço mais presa
que solta dentro deles, mas
daí vem essa sensação boa
de estar em paz com tudo,
então agradeço por essa noite
que descansa em meu peito.

Uma saudade
que não se parece com coisa alguma
é o que me define, me determina
e me forma.
Às vezes carrego suas gotas
dentro dos olhos e tão logo
não as deixo cair tão longe.

Então espero que ele volte.

Priscila Rôde

domingo, 17 de fevereiro de 2013







Texto de Regina Brett, 90 anos de idade

A vida não é justa, mas ainda é boa.
Quando estiver em dúvida, dê somente o próximo passo, pequeno .
Seu trabalho não cuidará de você quando você ficar doente. Seus amigos e familiares cuidarão. Permaneça em contato.
Pague o total de seus cartões de crédito, nunca o mínimo.
Você não tem que ganhar todas as vezes. Concorde em discordar.
Chore com alguém. Cura melhor do que chorar sozinho.
É bom ficar bravo com Deus, Ele pode suportar isso.
Economize para a aposentadoria começando com seu primeiro salário.
Quanto a chocolate, é inútil resistir.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Saudade dói


SAUDADE DOI
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...
Miguel Falabella

sábado, 12 de janeiro de 2013

Vida


  
Já perdoei erros quase imperdoáveis,  
tentei substituir pessoas insubstituíveis  
e esquecer pessoas inesquecíveis.  
Já fiz coisas por impulso,  
já me decepcionei com pessoas   
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar, 
mas também já decepcionei alguém.  
Já abracei pra proteger,  
já dei risada quando não podia,  
fiz amigos eternos,  
e amigos que eu nunca mais vi.  
Amei e fui amado,  
mas também já fui rejeitado,  
fui amado e não amei.  
Já gritei e pulei de tanta felicidade,  
já vivi de amor e fiz juras eternas,  
e quebrei a cara muitas vezes!  
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,  
já liguei só para escutar uma voz,  
me apaixonei por um sorriso,  
já pensei que fosse morrer de tanta saudade  
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).  
Mas vivi!  E ainda vivo!  Não passo pela vida.  
E você também não deveria passar!  Viva!!  
Bom mesmo é ir à luta com determinação,  
abraçar a vida com paixão,  
perder com classe  
e vencer com ousadia,  
porque o mundo pertence a quem se atreve  
e a vida é muito para ser insignificante.
AD.