Blog da Celina

Estou aqui para dizer que faço um pouco de tudo...
Algumas coisas eu faço melhor e outras dou minhas cacetadas.
O que gostaria mesmo de fazer é escrever coisas bonitas, contar lindas histórias, memórias, causos, quem sabe alguns versos...Mas não tenho capacidade pra isso tudo, então me contento em ler, apreciar e colocar aqui para que vocês possa apreciar também.
Então vamos lá e mãos a obra...


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Stools



Gostaram?
São meus banquinhos feitos de garrafa plástica coberto de papel jornal
Usei sete garrafas de 2 litros.
Eles são fortes e aguentam bastanrte peso.
Se você pesar até 90 kg pode sentar que não vai cair.

Did they like?
They are my benches facts of plastic bottle covered with paper newspaper.
I used seven bottles of 2 liters.
They are strong and they tolerate a lot of weight.
If you weigh up to 90 kg he/she can sit down that won't drop.

domingo, 25 de setembro de 2011

Somos livres?

Somos livres? Nós vivemos buscando a liberdade e adorando e cantando e escrevendo e pensando sobre a liberdade, mas somos, realmente, livres?
Ou somos escravos ignorantes de nossa servidão. Escravos do dinheiro, do consumo irresponsável, das aparências e dos apetites supérfluos, do desejo de poder e da própria farsa do poder?
Gustavo Amarante

sábado, 24 de setembro de 2011

Estava por aí lendo uma coisa ou outra...

...quando me deparei com este texto da Marta Medeiros.
Não resisti.

Acho a maior graça. Tomate previne isso,cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo, tome água em abundância, mas não exagere...

Diante desta profusão de descobertas, acho mais seguro não mudar de hábitos.


Sei direitinho o que faz bem e o que faz mal pra minha saúde.


Prazer faz muito bem.

Dormir me deixa 0 km.
Ler um bom livro faz-me sentir novo em folha.
Viajar me deixa tenso antes de embarcar, mas depois rejuvenesço uns cinco anos.
Viagens aéreas não me incham as pernas; incham-me o cérebro, volto cheio de idéias.
Brigar me provoca arritmia cardíaca.
Ver pessoas tendo acessos de estupidez me
embrulha o estômago.
Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro me faz perder toda a fé no ser humano.
E telejornais... os médicos deveriam proibir - como doem!
Caminhar faz bem, dançar faz bem, ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo,
faz muito bem! Você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependido de nada.
Acordar de manhã arrependido do que disse ou do que fez ontem à noite é prejudicial à saúde!
E passar o resto do dia sem coragem para pedir
desculpas, pior ainda!
Não pedir perdão pelas nossas mancadas dá câncer, não há tomate ou mussarela que previna.
Ir ao cinema, conseguir um lugar central nas fileiras do fundo, não ter ninguém atrapalhando sua visão, nenhum celular tocando e o filme ser espetacular, uau!
Cinema é melhor pra saúde do que pipoca!
Conversa é melhor do que piada.
Exercício é melhor do que cirurgia.
Humor é melhor do que rancor.
Amigos são melhores do que gente influente.
Economia é melhor do que dívida.
Pergunta é melhor do que dúvida.
Sonhar é melhor do que nada!

domingo, 18 de setembro de 2011

Ciranda da Memória


O que é a nostalgia senão aquele sentimento que bate lá no fundo e nos faz voltar a tempos que ficaram, se não esquecidos, pelo menos guardados na nossa memória?
Daí o cérebro vai lá nos cantinhos mais profundos da nossa alma e buscam coisas simples e singelas do nosso passado para nos trazer de novo esse ar de criança feliz e arteira.
Ah! Nossos tempos de criança!..
Tempos em que éramos felizes e não sabíamos; que acreditávamos em papai Noel e tínhamos medo de mula sem-cabeça;
tempo da inocência quando acreditávamos poder voar; quando nos sentávamos ao lado dos "mais velhos" e com os olhos arregalados ouvíamos as estórias (ou histórias - nunca nos perguntávamos sobre a veracidade dos fatos!);
quando sonhávamos ser princesas e que um belo príncipe encantado viria nos fazer feliz para sempre;
e comíamos doce sem pensar em engordar; fabricávamos nossos próprios brinquedos com latas, madeira e muita imaginação...
Sem telefone, pouca televisão (em preto e branco!) e nenhum computador.
Tempos de brincar de eu sou pobre, pobre, pobre e ainda assim se sentir feliz; de querer brincar de "Ciranda, cirandinha," "Samba-Lelê tá doente" e "Atirei o pau no gato" nos fins da tarde numa grande roda das crianças da vizinhança como se fôssemos uma grande família...
e ficávamos "de mal" de vez em quando, mas isso passava logo nos jogos de bola ou de pique-esconde.
Subíamos em árvores para roubar manga e goiaba...
Menina brincava de boneca e menino de carrinho. E tínhamos nossos segredos de alta importância com nossa melhor amiga... e nosso coração já sabia bater escondido por aquele menino tímido... e os primeiros bilhetinhos com versos e corações?
E não compreendíamos por que aprender números e letras era tão importante, não nos preocupávamos com dinheiro e menos ainda com política...
Nossas maiores dores eram de joelhos ralados e tombos de bicicleta...
Tempos perdidos na nossa memória e que são revividos quando encontramos um amigo de infância que nos faz lembrar que aquela criança ainda mora dentro de nós.
Pense nisso...
Muita paz!
Letícia Tompson

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Já...

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz mtas coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas qdo nunca pensei me decepcionar,
mas também decepcionei alguém.
Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.
Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
“quebrei a cara muitas vezes”!
Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial
(e acabei perdendo).
Mas vivi, e ainda vivo!

AD.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Isto é maravilhoso....


Num momento de descontração, o grande poeta Carlos Drumond de Andrade escreveu:

"Satânico é meu pensamento a teu respeito e ardente é o meu desejo de apertar-te em minhas mãos, numa sede de vingança incontestável pelo que me fizeste ontem.

A noite era quente e calma e eu estava em minha cama, quando, sorrateiramente, te aproximaste.
Encostaste o teu corpo sem roupa no meu corpo nu, sem o mínimo pudor! Percebendo minha aparente indiferença, aconchegaste-te a mim e mordeste-me sem escrúpulos.
Até nos mais íntimos lugares.

Eu adormeci

Hoje quando acordei, procurei-te numa ânsia ardente, mas em vão.
Deixaste em meu corpo e no lençol provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu durante a noite.

Esta noite recolho-me mais cedo, para na mesma cama te esperar...

Quando chegares, quero te agarrar com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças de minhas mãos.
Só descansarei quando vir sair o sangue quente do seu corpo..

Só assim, livrar-me-ei de ti... pernilongo Filho da puta...


sábado, 10 de setembro de 2011

"Não vou morrer com a vida não vivida".....

"Não vou morrer com uma vida não vivida. Não vou viver com medo de cair ou de pegar fogo. Eu escolho habitar meus dias para permitir que a vida me abra, me tome os medos, me torne mais acessível, solte o meu coração até que ele ganhe asas, se torne uma tocha, uma promessa. Eu escolho arriscar o meu significado, de modo que o que chegue a mim como semente, vá para o próximo como flor e o que me chegar como flor, se vá como frutos."
Dawna Markova

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Vida e Linguagem

Vida e linguagem estão tão interligadas que não dá para compreender uma sem a outra.

Tem gente que leva a vida entre vírgulas, sempre mostrando somente partes de um todo, sempre prolongando, com um fim que não interessa a mais ninguém, como um etc.

Outros vivem entre pontos de interrogação, sempre buscando respostas, caminhos, opções. Às vezes se deparam com respostas definidas e definitivas, com um ponto final arrasador. Com sorte ficam maravilhados ao se depararem com respostas com pontos de exclamação. E ainda ficam perplexos e até inquietos quando as respostas retornam com um ponto de interrogação.

Tem gente que vive bem somente com travessões, falando sem parar, quase sem ouvir. Talvez se ouvissem um pouco, poderiam encontrar um narrador que descrevesse seus pensamentos sem travessão. Ficariam arrasados.

E os dois pontos? Devem servir bem para quem quer tudo bem explicadinho. Devem gostar também de parêntesis, colchetes e apostos.

Quando criança usamos demais os vocativos e os pronomes possessivos. Quando adultos temos que aprender a ouvir os outros e usarmos o plural, o adjetivo, o advérbio e a interjeição. E conforme o tempo passa, utilizamos mais as reticências, ora porque lembramos, ora porque esquecemos.

E agora ainda temos que aprender sinais novos como (: ): rs, para conseguirmos nos comunicar.

Realmente vida e linguagem se mesclam e até se confundem. Mas eu gostaria mesmo que a minha fosse repleta do sinal mais significativo: uma vida cheia de pontos de exclamação!

Maisa Cerqueira

Tucuruí, 26 de agosto de 2011.