Blog da Celina

Estou aqui para dizer que faço um pouco de tudo...
Algumas coisas eu faço melhor e outras dou minhas cacetadas.
O que gostaria mesmo de fazer é escrever coisas bonitas, contar lindas histórias, memórias, causos, quem sabe alguns versos...Mas não tenho capacidade pra isso tudo, então me contento em ler, apreciar e colocar aqui para que vocês possa apreciar também.
Então vamos lá e mãos a obra...


quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Esperança



"Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
Atira-se
E
— ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
— Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA..."

Mario Quintana

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

HOJE , e não AMANHÃ


Amanhã pode ser tarde

Ontem?...Isso faz tempo!... 
Amanhã?...Não nos cabe saber...

Amanhã pode ser muito tarde
Para você dizer que ama,
Para você dizer que perdoa,
Para você dizer que desculpa,
Para você dizer que quer tentar de novo...

Amanhã pode ser muito tarde
Para você pedir perdão,
Para você dizer:
Desculpe-me, o erro foi meu!...
O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;
O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;
A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;
A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;
O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;
O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...
Porque amanhã pode ser muito...muito tarde!

Não deixe para amanhã para dizer:
Eu amo você!
Estou com saudades de você!
Perdoe-me!
Desculpe-me!
Esta flor é para você!
Você está tão bem!...
Não deixe para amanhã
O seu sorriso,
O seu abraço,
O seu carinho,
O seu trabalho,
O seu sonho,
A sua ajuda...

Não deixe para amanhã para perguntar:
Por que você está triste?
O que há com você?
Ei!...Venha cá, vamos conversar...
Cadê o seu sorriso?
Ainda tenho chance?...
Já percebeu que eu existo?
Por que não começamos de novo?
Estou com você. Sabe que pode contar comigo?
Cadê os seus sonhos? Onde está a sua garra?...

Lembre-se:
Amanhã pode ser tarde...muito tarde!
Procure. Vá atrás! Insista! Tente mais uma vez!
Só hoje é definitivo!
Amanhã pode ser tarde...

HOJE , e não AMANHÃ

(Autor Desconhecido )

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

Os bons...

"Os bons são a maioria"

“Para cada pessoa dizendo que tudo vai piorar, existem 100 casais planejando ter filhos.
Para cada corrupto, existem 8 mil doadores de sangue.
Enquanto alguns destroem o meio ambiente, 98% das latinhas de alumínio já são recicladas no Brasil.
Na internet a palavra AMOR tem mais resultados que a palavra medo.
Para cada muro que existe no mundo, se colocam 200 mil tapetes escritos “seja bem vindo”.
Enquanto um cientista desenha uma nova arma, há 1 milhão de mães fazendo bolo de chocolate.
Existem razões pra acreditar.
“Os bons são maioria.”
Eu acredito na força do bem! Vibrem o bem, e somente no BEM!

Fonte : Sergio Moro – 1997 – Fonte Times

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

Mãe da mãe...


A avó e o bebê

"Enquanto os olhos do mundo estão no bebê que acaba de nascer, a mãe da mãe enxerga a filha, recém-parida. O papel de avó pode esperar, pois é a sua menina que chora, com os seios a vazar.
A mãe da mãe esfrega roupinhas manchadas de cocô, varre o chão, garante o almoço. Compra pijamas de botão, lava lençóis sujos de leite e sangue. Ela sabe como é duro se tornar mãe. 
No silêncio da madrugada, pensa na filha, acordada. Quantas vezes será que foi? Aguentará a manhã com um sorriso? Leva canjica quentinha e seu bolo favorito.
Atarefada, a mãe da mãe sofre em silêncio. Em cada escolha da filha, relembra suas próprias. Diante de nova mãe, novo bebê, muito leite e tanto colo, questiona tudo o que fez, tempos atrás. Tempo que não volta mais.
Se hoje é o que se tem, então hoje é o que é. Olha nos olhos, traz pão e café. Esse é o colo, esse é o leite. Aqui e agora, presente.
A mãe da mãe ajuda a filha a voar. Cuida de tudo o que está às mãos para que ela se reconstrua, descubra sua nova identidade. Ela agora é mãe, mas será sempre filha.
Toda mãe recém-nascida precisa dos cuidados de outra mulher que entenda o quanto esse momento é frágil."
Exposição “Escultura hiper-realista 1973-2016”, exibida no Museu de Belas Artes de Bilbau, A avó e o bebê) - (Texto de autor desconhecido) 

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Catador de lindezas



CATADOR DE LINDEZAS

"Eu venho de lá, 
onde o bem é maior. 
De onde a maldade seca, não brota. 
De onde é sol, mesmo em dia de chuva e a chuva chega como bênção. 
Lá sempre tem uma asa, um abrigo para proteger do vento e das tempestades. 
Eu venho de um lugar 
que tem cheiro de mato, água de rio logo ali e passarinho em todas as estações. 
Eu venho de um lugar em que se divide o pão, 
se divide a dor 
e se multiplica o amor. 
Eu venho de um lugar onde quem parte 
fica para sempre, 
porque só deixou boas lembranças. 
Eu venho de um lugar onde criança é anjo, jovem é esperança 
e os mais velhos são confiança e sabedoria. 
Eu venho de um lugar onde irmão é laço de amor e amigo é sempre abraço. 
Onde o lar acolhe para sempre, como o coração de mãe. 
Eu venho de um lugar que é luz mesmo em noite escura. 
Que é paz, fé e carinho. Eu venho de lá e não estou sozinho, 
"SOU CATADOR DE LINDEZAS", 
sobrevivo de encantamento, 
me alimento do que é bom, do bem. 
Procuro bonitezas 
e bem-querer, 
sobrevivo do que tem clareza e só busco o que aprendi a gostar. 
Não esqueço de onde venho e vou sempre querer voltar. 
Meu lugar se sustenta do bem que encontro pelo caminho, junto a maços de alfazema e alecrim. Assim, sou como passarinho carregando a bagagem de bondade, catando gravetos de cheiro, para esquentar e sustentar o ninho... 
Talvez a vida tenha feito você acreditar que este lugar não existe. 
Te digo: tem sim, é fácil encontrar. Silencie, respire, desarme-se, perceba, é pertinho. 
Este lugar que pulsa amor é dentro da gente, 
é essência, 
está em cada um de nós. Basta a gente buscar." Sejamos CATADORES DE LINDEZAS!!!
AD

quinta-feira, 31 de maio de 2018

Sagitário


Deus chamou Sagitário 

"A ti, Sagitário, atribuo a missão de ensinar o riso e a esperança, para que no meio das incompreensões da minha Criação o homem não se torne amargo.
Através da esperança, implantarás no coração humano a fé e através da fé voltarás teus olhos para mim.
Expandirás assim minha idéia por todos os cantos e os mais longínquos lugares.
E para que realizes um bom trabalho, dou-te a provação da intolerância para dominares e, como bênção, concedo-te o dom da GENEROSIDADE."

Sagitário voltou ao seu lugar.
( Autor desconhecido)



terça-feira, 8 de maio de 2018

Mãe


Pausar a vida pelos filhos... 
Hoje tomei meu chá e fiquei pensando em quantas vezes, desde que me tornei mãe, já escutei a frase “não pause sua vida pelos filhos, pois eles um dia crescem”; como uma forma disfarçada de menosprezar a dedicação materna. 
Cria-se o filho pro mundo, todo mundo diz. 
As asas, as benditas asas. Eu sei, você sabe.
Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas. 
Por 9 meses, pausa o vinho. 
Por aproximadamente 40 dias se pausa a vida sexual. 
Por muitas e muitas noites pausa o sono , pausam a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional. Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil. 
A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro. 
A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida pra respirar a deles.
Criar para o mundo. O que isso seria? 
Suponho que minha mãe me criou “para o mundo,” sempre me dando asas. Fui conquistar esse mundão para o qual a minha mãe me criou. 
Mas a verdade é que eu nunca deixei de ser dela. Um pedaço dela. Um produto dela. 
Então eu penso, enquanto tomo meu chá com lágrimas e amargo as saudades que sinto da minha mãe, que filhos não são do mundo. Nossos filhos são nossos! Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo. 
Mesmo estando longe, eles são nossos. Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio às dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães.

Para todas as mamães que admiro. Compartilho porque achei belíssimo texto!

segunda-feira, 19 de março de 2018

Acho estranho...


"Acho estranho quando me perguntam como eu dou conta de tudo”.
A resposta é simples, sem graça.
Eu não dou. Não dou mesmo.
Seleciono prioridades, foco no que dá, varro o resto para debaixo do tapete.
No dia seguinte levanto a beiradinha do tapete, retiro umas coisas, escondo outras.
Se hoje as crianças foram dormir sem escovar os dentes, amanhã isso será prioridade.
Se hoje o jantar foi o chinês "okesoboro", amanhã um almoço fresquinho é a missão número um.
Meu tapete nunca fica vazio.
Nunca.
Aliás, tem dias que entulho tanta coisa lá debaixo, que derruba o que tiver em cima. Brigo com o mundo, choro um pouquinho, me sinto a mais desequilibrada das mulheres, espero pelo dia seguinte.
Mas há manhãs em que “acordo cheia de amor próprio”. Dou risada deste auê todo. Ignoro o tapete já pau a pau com o Monte Everest, e vou bela e formosa (cansada e de piranha no cabelo) tomar um banho demorado.
Algumas tardes viro a revolucionária do tapete. Brota no corpo uma energia que sabe-se lá da onde veio (provavelmente do brigadeiro de colher que comi escondido 3 noites atrás). E lá vou eu disposta a colocar tudo em dia. E não é que eu quase consigo? Se não fosse pelo quase...
E é assim.
Frustrante, alegre, desesperador, feliz.
Um eterno varre, esconde, esvazia.
Não se deixe enganar, tem sempre um tapete.
Na casa de algumas ele fica mais visível, logo na sala. Já outras preferem usar o do corredor. Mas ele está lá. Tem que estar. Se não a gente enlouquece.
Por trás destas imagens, existe uma mãe comum. De carne, osso, querendo emagrecer no mínimo 3kgs, e jurando que amanhã não irá esquecer de cortar as unhas das crianças.
Com dias bons pra caramba, no estilo: "A vida é bela, poderia ter 7 filhos, viver numa casinha de sapê, e ser feliz para sempre"
E com dias de "quem sou, onde estou, quem são estas pessoas?"

O denominador comum é o amor, que quando colocado na balança quebra o ponteiro.
Vira o jogo. Não dá nem chance.
O coração é invadido por gratidão.
E com lágrimas nos olhos agradecemos por tudo.
Até mesmo pelo tapete GG!"

Autora: Rafaela Carvalho

quinta-feira, 8 de março de 2018

Dia Internacional da Mulher



Mulher… Aquela feita para brilhar, que chora, que sorri e conquista o seu lugar.
Aquela que cuida sem limite, que tem sempre um bom palpite e sabe como encantar.
Aquela que às vezes faz drama, que grita, fala, chama e não desiste de lutar. 
Aquela que é sentimento, que leva alegria ao sofrimento e nunca se cansa de amar. 
Aquela que é mulher. Simplesmente mulher em primeiro lugar. 

AD

domingo, 18 de fevereiro de 2018

Caminho de volta




O caminho de volta...  
 (Teta Barbosa - jornalista, publicitária e mora no Recife)

"Já estou voltando. Só tenho 50 anos e já estou fazendo o caminho de volta. Até o ano passado eu ainda estava indo... Indo morar no apartamento mais alto, do prédio mais alto, do bairro mais nobre.  Indo comprar o carro do ano, a bolsa de marca, a roupa da moda. Claro que para isso, durante o caminho de ida, eu fazia hora extra, fazia serão, fazia dos fins de semana eternas segundas-feiras.  Até que um dia, meu filho quase chamou a babá de mãe!  Mas, com quase cinquenta, eu estava chegando lá. Onde mesmo?  No que ninguém conseguiu responder. Eu imaginei que quando chegasse lá, ia ter uma placa com a palavra "fim".  Antes dela, avistei a placa de "retorno" e, nela mesmo, dei meia volta.  Comprei uma casa no campo (maneira chique de falar, mas ela é no meio do mato mesmo).  É longe que só a gota serena! Longe do prédio mais alto, do bairro mais chique, do carro mais novo, da hora extra, da babá quase mãe. Agora tenho menos dinheiro e mais filho. Menos marca e mais tempo.  E não é que meus pais (que quando eu morava no bairro nobre me visitaram quatro vezes em quatro anos), agora vêm pra cá todo fim de semana?  E meu filho anda de bicicleta, eu rego as plantas e meu marido descobriu que gosta de cozinhar (principalmente quando os ingredientes vêm da horta que ele mesmo plantou). Por aqui, quando chove, a Internet não chega. Fico torcendo que chova, porque é quando meu filho, espontaneamente (por falta do que fazer mesmo), abre um livro e, pasmem, lê.  E no que alguém diz: "a internet voltou!", já é tarde demais, porque o livro já está melhor que o Facebook, o Instagram e o Snapchat juntos. Aqui se chama "aldeia" e tal qual uma aldeia indígena, vira e mexe eu faço a dança da chuva, o chá com a planta, a rede de cama. Aos domingos, converso com os vizinhos. Nas segundas, vou trabalhar, contando as horas para voltar... Aí eu me lembro da placa "retorno", e acho que nela deveria ter um subtítulo que diz assim: "retorno – última chance de você salvar sua vida!"  Você, provavelmente, ainda está indo. Não é culpa sua. É culpa do comercial que disse: "Compre um e leve dois".  Nós, da banda de cá, esperamos sua visita.  Porque sim, mais dia menos dia, você também vai querer fazer o caminho de volta..."

CUIDE DO SEU TEMPO, CUIDE DA SUA FAMÍLIA. Que em 2018 possamos encontrar a “placa de retorno” e valorizar o que realmente é importante!❣💕🌹❤

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Pornô

               
               *POEMA PORNÔ SÉRIO!!!*

         *Quer seja curto ou comprido.* 
           *Quer seja fino ou mais grosso.* 
      *É um órgão muito querido,* 
            *Por não ter espinhas nem osso.*

*De incalculável valor,* 
     *Ninguém tem um a mais,* 
  *E desempenha no amor,* 
     *Um dos papéis principais.*

       *Quando uma dama aparece,* 
  *Ei-lo a pular com fervor,* 
   *Se é um rapaz, estremece.*
        *Se é velho, tem pouco vigor.*

       *O seu nome não é tão feio,* 
     *Pois tem sete letrinhas só.*
         *Tem um R e um A no meio,* 
          *Começa em C e acaba em O.*

         *Nunca se encontra sozinho,* 
          *Vive sempre acompanhado.* 
            *Por outros dois orgãozinhos,* 
   *Junto de si, lado a lado.*

   *O nome destes porém,* 
*Não gera confusões.* 
      *Tem sete letras também,* 
     *Tem U e acaba em ÕES.*

        *Prá acabar com o embalo.* 
        *E com as más impressões,* 
        *Os órgãos de que eu falo...*

*São o" CORAÇÃO e os "PULMÕES".*

*PENSOU BESTEIRA, NÃO É ???*

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Meus rabiscos...



Risco aqui, risco ali, vou rabiscando minha vida, minhas conquistas, meus erros, alegrias e tristezas...
Alguns rabiscos saem perfeitos, outros nem tanto, e outros ainda verdadeiras garatujas indefinidas e sem graça. Hora estou desenhando, hora garatujando e assim de rabisco em rabisco vou construindo minha história.
Celina Sandoval
(este rabisco me identifica)