Meu blog tem coisas que eu gosto como: fotos, desenhos, doodles, zentangles, poesias, textos inteligentes e artes feitas por mim e por minhas irmãs. Pinturas e algum artesanato . E agora bonecas de pano.
Blog da Celina
Estou aqui para dizer que faço um pouco de tudo...
Algumas coisas eu faço melhor e outras dou minhas cacetadas.
O que gostaria mesmo de fazer é escrever coisas bonitas, contar lindas histórias, memórias, causos, quem sabe alguns versos...Mas não tenho capacidade pra isso tudo, então me contento em ler, apreciar e colocar aqui para que vocês possa apreciar também.
Então vamos lá e mãos a obra...
Algumas coisas eu faço melhor e outras dou minhas cacetadas.
O que gostaria mesmo de fazer é escrever coisas bonitas, contar lindas histórias, memórias, causos, quem sabe alguns versos...Mas não tenho capacidade pra isso tudo, então me contento em ler, apreciar e colocar aqui para que vocês possa apreciar também.
Então vamos lá e mãos a obra...
terça-feira, 24 de maio de 2011
sábado, 21 de maio de 2011
"Ando com uma vontade tão grande de receber todos os afetos,
todos os carinhos, todas as atenções.
Quero colo, quero beijo, quero cafuné, abraço apertado,
mensagem na madrugada, quero flores, quero doces, quero música,
vento, cheiros, quero parar de me doar e começar a receber.
Sabe, eu acho que não sei fechar ciclos, colocar pontos finais.
Comigo são sempre vírgulas, aspas, reticências.
Eu vou gostando, eu vou cuidando, eu vou desculpando,
eu vou superando, eu vou compreendendo, eu vou relevando, eu vou,
e continuo indo, assim, desse jeito, sem virar páginas, sem colocar pontos.
E vou dando muito de mim, e aceitando o pouquinho que os outros tem para me dar.
((((Caio F. AbreU))))
Ai que saudades....
A casa da vovó
“Ai que saudades que eu tenho daquelas tardes fagueiras”...
Ainda está na minha memória vovó Lula de saia preta de florzinha branca. Usava também uma blusinha com bolsos onde ela guardava não sei o quê...Lembro-me dela assim mesmo sentada na cadeira de balanço. E ali pertinho a Santa Margarida sempre olhando por nós ou para nós. Ela olhava, mas não contava nossas artes. Que delícia, na dispensa encher a mão de açúcar cristal e farinha de milho.Tinha um sabor maravilhoso...Aliás, tudo tinha sabor... Um sabor de infância.
Ai que saudades que eu tenho...
E o Louro? E os gatos da Inhá Dita? E a goiabeira? Um galho era meu o outro da Maria Lúcia. Ai de quem se atrevesse a subir neles.
Ai que saudades que eu tenho...
Das brincadeiras no terraço. Do foguinho? A brincadeira chamava-se foguinho. As crianças eram muitas... As risadas eram muitas e a algazarra era enorme.
Ai que saudades que eu tenho...
Do cigarrinho de chuchu. Do morrão do Paquetá, da casa da Cecília. Da charrete, do cavalo que fez coco na porta da Prefeitura. Da vergonha que senti dos meninos que estavam na janela do Venâncio Aires. Da Livraria Camargo... Dos livros que nós folheávamos na calada da noite, procurando obscenidades que nunca achamos.E a competição de cuspe? Maria Lúcia era campeã.
Ai que saudade que eu tenho...
Daquele tempo dos primos, dos tios,da minha infância...Da casa da vovó... à Rua Sofia Cerqueira, 41 Ai que saudades que eu tenho da casa da vovó...
Celina (Cerqueira) Alves Sandoval.
Marília, 9 de setembro de 2000.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Já...
Eu já corri pra não deixar alguém chorando,
já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi o pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
já tremi de nervoso,
já renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei corrida descalço na rua,
já gritei de felicidade,
já roubei rosas num enorme jardim.
Já acordei cedo e vi a lua virar sol,
já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos,
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração.
(autor desconhecido)
já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi o pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
já tremi de nervoso,
já renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei corrida descalço na rua,
já gritei de felicidade,
já roubei rosas num enorme jardim.
Já acordei cedo e vi a lua virar sol,
já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos,
e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção,
guardados num baú, chamado coração.
(autor desconhecido)
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